Cabrão do Velho

Os velhos desta Tasca já engoliam um ou dois Viagrazitos, já...

E até ultrapassam pela esquerda!!

É curioso, ainda falando das estradas... sim, a GNR já me libertou e cá vou eu para casa no meu carrito, que os meus netos de França me deram, que lá é que se ganha dinheiro e se tem uma vidinha boa; e dizia eu: é curioso que nem tudo é mau nas estradas portuguesas. Já há estradas, são poucas mas há, que até tem um traço no meio, alguns são tracejados, outros todos seguidos, para que os condutores se possam guiar e não se enganarem no caminho...

E é fácil: é só pôr o centro do carro em cima do risco e ir sempre em frente! Temos é que ter cuidado para ir mesmo no meio da estrada, não vá o carro bater nos lados... os carros agora são tão grandes e as estradas são tão apertadas... sim, que outro dia lá no Jaqim da Burra dizia o Manel: "Isto há que ter cuidado que os carros são tão grandes e as estradas tão apertadas!". Muito sensato, o Manel...

Ainda mais curioso são os tais tracejados: eu não percebo bem porque é que não fazem o risco por inteiro. Mas duas ordens de razões me vêm à cabeça. A primeira deve ser porque não há verba, e a verba é mais barata que a tinta branca, por isso usa-se verba, e a verba não chega para tudo, como é óbvio. A segunda deve ser para obrigar os condutores a estarem atentos: assim um gajo vai a olhar para a estrada como que a dizer para os traços "aqui há, aqui não há, aqui há, aqui não há..." e não se distrai da condução.

Mas há sempre um revés nesta situação, que são os condutores mais novos e espigadotes: NÃO TÊM PACIÊNCIA NENHUMA! Um gajo vai no meio da estrada, como lhe compete, a tentar seguir os traços, e esses gajos sempre em cima, coladinhos à traseira, e deve ser por isso que gritam "não-sei-quê-no rabo!", a fazer sinais de luzes e a buzinar como se eu é que fosse a empatar o trânsito! Pff... E até tentam, ultrapassar pela esquerda, meu deus....

Ainda se arriscam a bater nos lados das estradas... e depois há trânsito nas ICdezanoves do nosso país... Pudera! Ninguém respeita os tracejados... olha se fossem todos em filinha não demoravam nem metade... eu faço isso todos os dias de manhã, quando vou de Massamá ao Cacém para visitar a Rodézia...

Ainda me doem as costas, chiça!

A Belisanda ligou-me às tantas para ir lá a casa que os coelhos estavam murchos, que já não se punham na "coelhada" como dantes, ou como eu quando era novo, se é que me estais a entender, eh eh eh... ai, não me posso excitar muito... o raio das costas... mas dizia eu: às tantas da noite é que ela me liga e lá vou eu: pego no meu carrito que os meus netos de França me deram, que lá é que se ganha dinheiro e se tem uma vidinha boa; mas pego no meu carrito e lá vou eu.

Eu é que nunca me engano no caminho, tantas as vezes que lá vou arrebitar-lhe os coelhos... não tem que enganar. Sai-se de casa, vira-se no Jaqim da Burra, contorna-se o redondel pela esquerda, que é mais rápido, e depois é sempre a direito... e que categoria de estrada, toda lisinha, não é como dantes, que a gente para ir pá escola tinha que ir na carreira cheia de buracos por donde entrava a água da chuva e... pois, é sempre a direito e depois vira-se à esquerda.

Mas o País já não é como dantes... agora até nas estradas enganam as pessoas... assim que entrei no estradão, vi uma placa que dizia A1. Mas qual 1!! Aquilo é à vontade para cima de 10 quilómetros de distância, não é a 1 km como diz a placa, e ainda por cima as pessoas ditas civilizadas e condutores responsáveis andam todos nas faixas erradas.

O estradão até tem 3 faixas: uma para lá, uma para cá, e uma no meio a separar as outras duas para evitar as colisões: e não é que passei a hora e meia que demorei a fazer os 10 quilómetros a fazer piscas para os carros que vinham contra mim se desviarem!!! Não há vergonha...

Acabei por bater... não, não... o cabrão do espanhol do camião é que bateu em mim, e ainda por cima nem se dignou a pedir desculpa que eu sei como é que se diz desculpa em espanhol: é "deskiulpia"... e ele isso não disse. Só disse "putamadre" e outras coisas do género que eu não percebi muito bem, mas que se pareciam com "levar no traseiro": devia estar a referir-se à traseira do meu carrito, que até nem ficou muito estragada... e eu ia depressa! ele devia ser daquela parte da Espanha onde se fala aquele espanhol esquisito... por isso é que não se percebia nada...

A GNR levou-me preso... a mim!! Pff... eles deviam era estar atentos aos gajos que andam aí em contra-mão, e não aos condutores decentes como eu... se o Salazar fosse vivo, isto não andava cheio de espanhóis...

As mãos da Vanessa são como rosas. Quer dizer, como pétalas de rosa (livra! o que seria de mim!)... Adoro quando ela me acaricia o meu piriquito murcho.

C. Besugo.

Uma das vantagens de ser velho é não ser congruente. Ah não era isto que eu queria dizer.

Uma das vantages de ser velho é que podemos ter o sexo imundo todo que quisermos, porque se apanharmos alguma doença grave, ao menos já não se perde grande coisa.

C. Besugo.

Sandra, a amiga da Vanessa, é uma bela kurwa lituana. Faz-me lembrar os tempos em que era taxista nos países de Leste. Não eu, ela! Ela é que era taxista! Eu, taxista? Cum catano! Ela quando envelhecer vai ficar parecida com o Carlos Resende, mas por agora não me importo de tirar a minha ditadura.

C. Besugo.

Hoje acordei com as fraldas cheias de tremoços. É uma chatice. Agora sabem mesmo muito mal.

C. Besugo.

eu sou um velho cheio de energia arg arg arg

cheira-me que os meus companheiros de blog estão incódemos moribundos

C. Besugo.

tomem os vossos viagras

C. Besugo.

Eu, no meu tempo é que era bom!... Ele era papas de serrabulho para todos!... Lembro-me e muito bem! da dona Urraca a dizer que o Afonsinho tinha de comer muitas papas para derrotar o Kaiser! E vejam lá no que aquilo não deu! Ele era filipinos por todo o lado!

PS - Ou sont les fraldes, Vanesse

C. Besugo.

Vanessa!... Vanessa?... Onde estão as minhas fraldas? Nhaaaaaaaaaa

C. Besugo.

portanto, isto é para quÊ?